Em idos de 2009, gritavam os colorados, irônicos, para o técnico do Grêmio: “Fica, Celso Roth!”. Ele não ficou. Foi demitido, mas voltou a Porto Alegre para treinar justamente o Inter. Nesta quinta-feira, assim que terminou a partida no Morumbi, tão logo o Colorado se garantiu na final da Libertadores e no Mundial de Clubes, Roth caminhou com passos lentos até a torcida vermelha. Na frente dela, ergueu os braços. Foi ovacionado.
Roth, naquele instante, eliminou tudo que estava engasgado em sua garganta. Jogou fora a fama de perdedor, a antipatia de torcedores e imprensa, todos os “quases” da carreira. Ele é finalista da Libertadores da América.
- Foi um desabafo. A gente vem trabalhando há tanto tempo, com uma qualificação menor do que essa, e sendo rotulado como um profissional que não chega. Foi um desabafo ao torcedor do Internacional, e isso representa muito – disse o treinador.
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